Dermatologia Cirúrgica

É um procedimento que consiste na retirada de um fragmento da pele (ou do couro cabeludo, das mucosas ou das unhas) para que seja realizado estudo anatomopatológico. As biópsias podem ser cirúrgicas ou por punch e são utilizadas tanto para diagnóstico de dermatoses e tumores. Em algumas situações, além de diagnóstico, o procedimento também é terapêutico, quando a retirada de uma lesão, consiste no seu próprio tratamento.

A dermatoscopia é uma técnica não invasiva, que faz parte do exame dermatológico e, que possibilita ao dermatologista realizar um diagnóstico mais preciso de uma mancha ou pinta na pele. Através de um aparelho (o dermatoscópio) com uma lente que aumenta a imagem, o médico observa os padrões de cada lesão e decide se ela deverá ser acompanhada ou biopsiada. Por isso, a dermatoscopia é um método muito útil para o diagnóstico precoce de melanoma, além de outros cânceres de pele e outras lesões benignas, sendo imprescindível ao exame dermatológico.

O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum nos seres humanos, e ocorre por um crescimento anormal e descontrolado de suas células. Os tipos mais comuns são os carcinomas basocelular e espinocelular (também chamados não-melanoma). O melanoma cutâneo, por sua vez, é o mais agressivo, mas também é menos comum que os cânceres não-melanoma. Todas as pessoas devem ter sua pele avaliada por um dermatologista 01 vez por ano, a fim de rastrear cânceres de pele. Pessoas com fatores de risco, tais como pele e olhos claros, cabelos ruivos, exposição solar crônica, queimaduras solares, história pessoal ou familiar de câncer de pele, merecem avaliação especial, devendo ser examinadas com muito cuidado, com atenção para o couro cabeludo, as mucosas, as palmas e plantas.